quarta-feira, 14 de maio de 2008

Em diversos momentos da história ocidental cristãos como Agostinho, Bach, Newton, Pasteur, Lewis e Maxwell dominaram o mundo do pensamento, da educação, da música, das idéias e da pesquisa. A excelência de suas mentes deu-lhes destaque e serviu de cartão de visitas da fé cristã.

Atualmente, ética, prática e espiritualidade cristã permanecem, mas a influência intelectual cristã é difusa. Como ser pensante, o cristão de hoje rende-se à secularização com excessiva freqüência.

Há várias razões para esta rendição. Uma solução é recuperar a aspiração perdida de desenvolver uma mente sadia e atuante. Afinal, somos chamados por Deus a cuidar de nossas mentes:

• A renovação no “espírito de nossas mentes” é fundamento do "revestir-nos do novo homem", isto é, do exercício de nossas vidas como novas criaturas (Ef 4.22-24).
• O maior mandamento é o de amar a Deus com nossos corações, almas e mentes (Mt 22.37).
• O cristão escapa da conformidade e transforma-se continuamente pela “renovação de sua mente” (Rm 12.2).
Crescimento intelectual é mais do que simples acúmulo de informações; este reduziria o aprendizado a metas triviais e nos colocaria em perigo de estarmos “sempre aprendendo, mas nunca podendo chegar ao pleno conhecimento da verdade” (2Tm 3.7). Uma mente madura faz conexões, percebe motivações e visões do mundo por trás de idéias e comportamentos à nossa volta.
Numa sociedade que não dá muito valor ao pensamento profundo e amplo, o que impede o desenvolvimento de nossas mentes? Respostas típicas poderiam ser:
• “Nossa sociedade celebra a mediocridade e esforço concentrado não é valorizado. Para que buscar maior realização intelectual se posso atingir meus sonhos no nível intelectual em que estou agora?”;
• "A vida é tão agitada. Gostaria de ter tempo para coisas intelectuais, algum curso ou leitura, mas preciso trabalhar para contribuir com o orçamento familiar. Mas tenho dificuldade de concentração após um dia longo e difícil. Quando chego em casa, relaxo diante da TV.”;
• "Sonho com um futuro especial e creio que Deus pode dá-lo num milagre, o ‘meu’ milagre. Nunca percebi a importância de uma mente sadia, capaz de discernir a vontade de Deus”.

Tais respostas ilustram barreiras que levam uma pessoa a evitar ou mesmo temer o crescimento intelectual. São barreiras com raízes em valores pessoais e culturais. Apontemos nossos holofotes para estas barreiras e cuidemos de sua remoção... Leia o artigo na íntegra.

Autor:
Karl Heinz Kienitz é doutor em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica Federal de Zurique, Suíça, em 1990, e professor da Divisão de Engenharia Eletrônica do Instituto Tecnológico de Aeronáutica

Fonte: Editora Ultimato

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