quarta-feira, 2 de abril de 2008

“Devocionais Para todas as Estações” da Editora Ultimato

O galardão dos humildes

Felizes os humildes de coração, pois o reino do céu lhes pertence. (Mt 5.3.)


O Senhor Jesus inicia o Sermão da Montanha dando ênfase à humildade. Fala em sentido espiritual, embora fosse muito pobre a grande maioria de seus ouvintes.

Felicidade é o que todos buscamos nesta vida, e o poeta afirmou que “não a encontramos, porque está sempre apenas onde a pomos, e nunca a pomos onde estamos”. Jesus Cristo, o maior exemplo de amor de todos os tempos, pretendia espalhar felicidade para todas as pessoas e estabeleceu, como condição, a prática da humildade. Na parábola do fariseu e do publicano, Ele ensinou que Deus justificou este último por sua humildade e pelo reconhecimento de sua impureza, de seus pecados (“tem misericórdia de mim, pecador!”).

Uma das maiores causas de dificuldades no relacionamento interpessoal é a falta de humildade. É o orgulho que nos faz parecer melhores que os outros a nossos próprios olhos e, assim, enxergar as imperfeições dos outros, exigir deles, reclamar sempre, querer sempre mais para nós próprios.

A humildade, ao contrário, é altruísta, implica a prática do amor como ensinou o apóstolo Paulo aos coríntios: “O amor não busca seus próprios interesses” (1 Co 13.5). Eis o galardão dos humildes: o reino do céu, nada menos. Que o Senhor nos conduza ao reconhecimento de nossa pequenez e do senhorio dele em nossa vida. Amém.

Retirado de “Devocionais Para todas as Estações” (Editora Ultimato, 2005).

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