Os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos chamaram a atenção para o radicalismo islâmico. A maioria dos cristãos do ocidente não reconhecia este desafio até a captura de aviões que voaram contra as duas torres do World Trade Center e o Pentágono.“Muitos muçulmanos ficaram horrorizados com estes eventos patrocinados por radicais islâmicos. Mas eles também ficaram horrorizados com a nossa resposta, no modo como invadimos o Afeganistão e o Iraque”, afirma Al Janssen, diretor de comunicação da Portas Abertas Internacional. Co-autor do livro “Força da Luz”, publicado no Brasil pela editora Vida, em parceria com o fundador da Portas Abertas, o irmão André, Al Janssen tem larga experiência no contato com muçulmanos. Segundo Al Janssen, a cultura ocidental é vista como sinônimo de “cultura cristã". Nossa TV, filmes e a pornografia são interpretados como ataques ao islã. Além disso, “eles vêem nossos exércitos cristãos como uma tentativa de destruir o islã porque eles não separam política de religião”. “Claro que nós sabemos que isto não é o cristianismo, mas eles acham que é. E o que nós, cristãos, levamos aos muçulmanos para mostrar o verdadeiro cristianismo?”, questiona Al Janssen.
Livre de preconceitos - Em 2001, ao conhecer Abdul, um membro da Jihad Islâmica, em Gaza, Al Janssen conta que sua visão sobre os fundamentalistas islâmicos mudou por completo. “Abdul não apenas tinha lido a Bíblia como tinha muitos questionamentos a fazer. Nesse momento vi que todas as minhas concepções sobre esses extremistas estavam erradas e que alguém precisava chegar até eles”.
Motivos de oração - Por isso, no dia em que o mundo relembra os seis anos dos ataques terroristas nos EUA, não se esqueça de interceder por todos os missionários que têm dedicado suas vidas a este desafio. Al Janssen e o irmão André são alguns dentre tantos que vão aos países muçulmanos e se reúnem com líderes. Ore por sabedoria e discernimento a todos os envolvidos em ministérios junto a extremistas. Peça também para que o Senhor fortaleça sua Igreja nos países onde as leis islâmicas ditam as normas sociais e onde a conversão a qualquer outra religião é punida com a morte. A íntegra desta entrevista será publicada na edição da revista Portas Abertas do mês de outubro.
Tradução: Tsuli Narimatsu
Fonte: Portas Abertas http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=3851
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