quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Vendo Cristo em nossos semelhantes

Gilbert Chesterton acertou em cheio. “O cristianismo não foi experimentado e achado em falta”, escreveu ele. “Foi considerado difícil e, assim, abandonado sem experimentar”. Mahatma Gandhi disse certa vez: “Gosto do Cristo de vocês, mas não gosto dos cristãos de vocês”. Esta é a razão que apresentou: “Parecem-se tão pouco com o Cristo de vocês”.

A menos e até que tenhamos homens e mulheres que vivam pelo dinamismo interior do Espírito, tochas humanas acesas com o fogo do amor por Cristo, o cristianismo será uma antiguidade mofada do passado medieval.

Somente o Espírito Santo transmite o caráter dinâmico da vida moral e nutre disposição de aceitar tomar iniciativa. A lei externa gerou uma atitude de distanciamento. Realçando a mera e mínima realização do preceito, faz que os cristãos se acautelem de agitar as águas e assim fazer ondas. Apenas flutuam pela vida como um iceberg majestoso, sem jamais se arriscar. Um líder eclesiástico americano de destaque observou recentemente: “Outras pessoas, nem mesmo cristãs muitas vezes, estão proferindo os princípios sadios de Cristo na luta pela justiça racial mais fielmente que nós. São vistas como fanáticas... mas estão fazendo algo bem cristão... coisa que deveríamos fazer se enxergássemos Cristo em nosso semelhante”.

Que raça estranha de cristianismo a lei introduziu! Que pouca semelhança com o evangelho de Jesus Cristo.

Para que com um só coração e uma só voz vocês glorifiquem ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
Romanos 15:6

Extraído do livro Meditações para Maltrapilhos, de Brennan Manning.

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