Amai os vossos inimigos. (Mt 5.44.)Amar àqueles que crêem no Senhor, que são da família da fé, amigos, simpáticos... nem sempre é fácil, mas até que dá para tentar. Sacrificando-se, a gente chega lá. Mas, para Jesus, isso não basta. Não é nada demais, pois a Bíblia diz: “Se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? não fazem os publicanos também o mesmo?” (Mt 5.46). Que exigência é essa?
Nos relatos acerca dos problemas entre Saul e Davi, um episódio chama a atenção. Davi teve a chance de matar seu inimigo Saul, mas não o fez, dizendo-lhe: “Não há em mim nem mal nem rebeldia, e não pequei contra ti, ainda que andas à caça da minha vida para ma tirares... Vingue-me o Senhor a teu respeito; porém a minha mão não será contra ti” (1 Sm 24.11-12).
Semelhantemente, Paulo insiste: “Não torneis a ninguém mal por mal... Não vos vingueis a vós mesmos... Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer... Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.17-21). De fato, Deus está vendo todas as coisas ruins que nossos inimigos aprontam. Mas Ele é justo e zela por nós. Então, por que não esperar seu tempo e sua maneira de nos fazer justiça sem nada fazermos? É só aguardar — e amontoar aquelas brasas vivas! (Rm 12.20.) Aguardar e lembrar: “Sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5.46).
Coragem!
Fonte: “Devocionais Para Todas as Estações” (Editora Ultimato, 2005).
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