sexta-feira, 11 de julho de 2008

O amor é prático

«Amados, se Deus assim nos amou, também nos devemos amar uns aos outros» (I João 4.11).

Nós não devemos pensar no amor como sendo uma emoção incontrolável e imprevisível. O amor é um mandamento. É-nos mandado amar (Romanos 12.10; I Pedro 1.22). Ora isto seria completamente impossível se o amor fosse alguma sensação inapreensível, acidental que surgisse inexplicavelmente. O amor envolve as emoções, mas é mais uma questão da vontade do que das emoções.

Também nos devemos guardar contra a noção de que o amor está limitado a um mundo de sonho e castelos no ar, com pouca relação com a realidade do dia a dia. Há um velho ditado que diz que «Para cada hora de luar e rosas, há semanas de esfregonas e de pratos sujos».

Por outras palavras, o amor é intensamente prático.

Por exemplo, quando um prato de bananas é passado à mesa e há uma que tem manchas pretas, o amor pega nessa. O amor limpa sempre o lavatório e a banheira depois de os usar. O amor substitui o rolo de papel higiénico quando este acaba, a fim de que a próxima pessoa não tenha esse incómodo. O amor desliga as luzes quando estas não estão mais em uso. O amor apanha do chão o papel amarrotado em vez de o pisar ou pontapear. O amor reabastece de combustível uma viatura que lhe foi emprestada, depois de a usar. O amor vai despejar o balde do lixo sem que lho peçam. O amor não faz as pessoas esperarem. O amor serve-se a si mesmo só depois de servir primeiro os outros. O amor fala tão alto que os surdos podem ouvir. O amor opera de modo a ter recursos para repartir com os outros.

Fonte: IQC

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