A capacidade humana de poluir é algo fantástico. Especialmente nas áreas moral e espiritual. Há apenas dois salmos iguais na Bíblia, que tratam da poluição do homem: “Todos se extraviaram e juntamente se corromperam: não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Sl 14.1 e 53.1). O profeta pintou com cores bem fortes o estado em que se encontrava o povo de Israel 700 anos antes de Cristo: “Desde a planta do pé até à cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, contusões e chagas inflamadas, umas e outras não espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo” (Is 1.6).
Quando Paulo analisa o problema da depravação dos homens, no primeiro capítulo da Carta aos Romanos, ele menciona impressionantes tipos de poluição, tais como: 1) a poluição da verdade — os homens se esforçam no sentido de deter (v. 18) ou mudar em mentira (v. 25) a verdade de Deus, isto é, barrar ou perverter a verdade para facilitar o caminho da injustiça; 2) a poluição do sexo — coisas torpes, contrárias à natureza, que tomam o lugar do contato natural de homem e mulher. São as perversões sexuais (vs. 26-27); 3) a poluição da mente — como conseqüência geral, a poluição alcançou a mente. Os homens se tornam nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-lhes o coração insensato (v. 21), tornam-se loucos (v. 22) e possuidores de uma disposição mental reprovável (v. 28).
O quadro é terrível, mas há esperança de se livrar da poluição para aquele que se converte a Jesus Cristo. Ele veio buscar e salvar exatamente os que se haviam poluído por dentro e por fora. E a redenção operada por Jesus inclui não só o perdão e o fim da poluição, mas ainda um novo corpo, incorruptível, e situações novas.
Fonte: Devocionais Para Todas as Estações (Editora Ultimato, 2005).
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