Felizes os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia. (Mt 5.7.)
A prática da misericórdia implica suportar os outros, mostrar indulgência, evitar condenações, agir com bondade e graça, como Paulo ensinou aos colossenses (Cl 3.13). Exatamente a ação de que precisamos não só das pessoas à nossa volta, mas principalmente de Deus. “O Senhor é bom para todos, e suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras” (Sl 145.9). Como seres imperfeitos e falíveis, dependemos da bondade e do perdão para que se refaça nossa ligação com o Senhor. E é a misericórdia do Senhor que nos garante essa re-ligação com Ele, essa re-ligião que nos faz um com o Pai. “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3.22).
A prática da misericórdia, personificada no Senhor Jesus de forma indelével, nos eleva à presença de Deus, fazendo-nos vivenciar uma comunhão íntima e confortadora com o Criador.
Perdoar “como Deus perdoou” (Ef 4.32), de maneira a não lembrar mais a falta cometida contra nós; perdoar-nos a nós mesmos, conscientes de que nossa culpa foi lavada na cruz do Calvário, e viver de acordo com essa atmosfera de perdão há de conduzir-nos a uma vida diferente, enriquecida e própria de transformados pelo sangue do Cordeiro. Que Deus nos conduza a essa beatitude! Amém.
Retirado de “Devocionais Para Todas as Estações” (Editora Ultimato, 2005).
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