segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Artigo de Ariovaldo Ramos


É preciso


E logo o Espírito o impeliu para o deserto, onde permaneceu quarenta dias, sendo tentado por Satanás; estava com as feras, mas os anjos o serviam. Mc 1.12,13

Não há como ser agente de transformação sem enfrentar a realidade do mal.

O mal está em nós, mas, também, fora de nós. E precisa ser enfrentado.
Enfrenta-se o mal resistindo-o.

A maldade em nós, e os seres malignos, fora de nós, tentam atrair-nos ao egoísmo, ao individualismo.

Cair na tentação é inviabilizar a vida comunitária, porque a gente tende a pensar-se como o centro do universo e, mais, a achar que é o único sujeito de direito.
Foi a cessão ao mal que levou à construção desse sistema excludente, gerador de despossuídos.
Jesus enfrentou o maligno no deserto e o venceu, resistindo-o. Jesus o enfrentou na cruz e o derrotou, daí a ressurreição.

Temos de decididamente enfrentar o mal. Graças a Cristo, é possível derrotar o mal na história.

Derrotar o mal em nós é resisti-lo pelo poder da cruz, entregando ao Espírito Santo o controle da vida para que Ele nos transforme em gente como gente deve ser: gente como Jesus de Nazaré.

Derrotar o mal na sociedade é levá-la a pautar seus relacionamentos políticos e econômicos ao modelo, que a torne o mais parecida possível com o Reino de Deus: onde a justiça corra como um ribeiro perene.


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