quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Arábia Saudita proíbe entrada de Bíblias no País

Cristãos que viajam para a Arábia Saudita deveriam ser aconselhados a deixarem suas Bíblias em casa, isto, de acordo com um artigo publicado no "Jerusalem Post". Segundo o texto, apesar das iniciativas para estimular o turismo estrangeiro, o governo da Arábia Saudita continua impedindo que judeus e cristãos entrem no país com objectos como Bíblias, crucifixos e estrelas de David, sob o risco de confisco. "Vários artigos não são permitidos devido a questões religiosas e regulamentos locais", declarou a empresa aérea nacional do país, Arabian Lines, confirmando a denúncia do jornal. O website da companhia, depois de informar que narcóticos, armas de fogo e pornografia têm a entrada proibida no país, afirma: "Também são proibidos artigos que pertencem a religiões diferentes do Islão. Estes podem incluir Bíblias, crucifixos, estátuas, esculturas, artigos com símbolos religiosos como a estrela de David e outros." Contratado pelo "Jerusalem Post", um empregado da Arabian Airlines de Nova Iorque, que se identificou apenas como Gladys, confirmou que esta regra está em vigor. "Sim, senhor", ela disse, "isso é o que nós ouvimos. É um problema trazer estas coisas para a Arábia Saudita. Não pode não trazê-las." Proibição Uma funcionária do Consulado da Arábia Saudita em Nova Iorque, que se recusou a dar seu nome, disse que se qualquer um levar uma Bíblia ao país, se estiver usando um crucifixo ou uma estrela de David ao redor o pescoço enfrentaria dificuldades com as autoridades. "Não é permitido trazer esse tipo de material", disse a funcionária. "Se você levar, eles os tomarão de si", advertiu. "Se for realmente algo importante para si, então pode tentar recuperá-lo, mas eu não recomendo." "Todo país tem suas regras sobre o que pode ou não pode entrar", justificou a funcionária do consulado. Durante o verão, o governo saudita anunciou várias medidas para aumentar o turismo, como a emissão de vistos para estrangeiros por operadoras de viagem e vistos mais longos, com o objectivo de alcançar 1.5 milhão de visitantes por ano até 2020.

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